Eduardo Cardoso
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| Com péssima atuação da seleção, brilho de Júlio César garanta vaga da seleção nas quartas. Foto: Ivan Pacheco |
A trave e o goleiro Júlio
Cesár salvaram a seleção anfitriã de uma eliminação precoce, na Copa do Mundo
no Brasil. Depois de um jogo franco no tempo normal, a prorrogação terminou em
1 a 1. Nos pênaltis a seleção brasileira
venceu o Chile por 3 a 2, neste sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas
oitavas de final do mundial.
Assim como durante todo o
tempo de jogo, as cobranças das penalidades da seleção verde amarela demonstraram
a fraca atuação em campo. Júlio César defendeu as cobranças dos chilenos
Pinilla e Alexis Sánchez, enquanto Jara acertou a trave. David Luiz, Marcelo e
Neymar marcaram os gols do time brasileiro nos pênaltis, enquanto Willian e
Hulk desperdiçaram a oportunidade de por fim a partida.
A vitória no sufoco dá a
seleção brasileira a oportunidade de encarar na próxima fase o vencedor do
confronto entre Colômbia e Uruguai, que se enfrentam ainda neste sábado (28),
no Maracanã, a partir das 16h, horário de Mato Grosso. O confronto das quartas de
final será na próxima sexta-feira, 4, em Fortaleza.
Jogo
Chile e Brasil entraram em
campo marcando a saída de bola e exagerando nos lançamentos longos, já que
ambas as zagas estavam fechadas. Essa estratégia de jogo não rendeu jogadas
perigosas.
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| O Brasil abriu o placar com o gol de David Luís. Foto: Uol |
A arbitragem do inglês
Howard Webb foi questionada aos 12 minutos, em um lance que poderia ter sido
marcado pênalti em cima do atacante
Hulk.
Aos 18 minutos a equipe
brasileira parecia ter se acertado em campo, após cobrança de escanteio de
Neymar, David Luiz disputou com o chileno Jara e a bola entrou. Mesmo não tendo
tocado na bola, o gol foi atribuído ao zagueiro que estava em cima do lance,
pronto para manda para o fundo das redes.
Engana-se quem pensa que a
equipe chilena se abateu com o gol sofrido. E o empate não demorou muito, Hulk
errou o passe e Vargas aproveitou, tocou para
Alexis Sánchez, que chutou
cruzado e deixou tudo igual.
No segundo tempo o Brasil
voltou melhor, e partiu tomando iniciativa. Os chilenos tentavam barrar a força
inicial da seleção brasileira. Aos 9 minutos, após lançamento para a área, Hulk
dominou e mandou para a rede. A festa durou pouco, em mais uma decisão duvidosa
o juiz inglês, Howard Webb, alegou que o brasileiro dominou a bola na mão. A seleção
brasileira ainda teve outras oportunidades que foram barradas pelo goleiro
chileno.
Apesar de alguns lances que
ofereceram perigo de gol, Chile dominou
o jogo e pressionou a seleção brasileira nos últimos minutos. Era visível que a
equipe de Felipão estava nervosa e, por isso,
errava passes e não conseguia sair para o jogo.
Prorrogação
Para correr atrás do
prejuízo, o Brasil queria mudar o placar da partida, e para isso partiu para o
jogo na etapa inicial da prorrogação. Do outro lado o Chile apresentava
aparente cansaço e não conseguia repetir a mesma atuação ofensiva da etapa
anterior.
Na metade do tempo extra,
quase que o sonho do hexa brasileiro foi por água a baixo. Pinill acertou o
travessão de Júlio César, aos 14 minutos.
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