Heronilton Junior
Desde 2007, o Museu do Morro da Caixa D'água Velha foi transformado em
local de exposição cultural. Construída no século 19, entregue à população em
novembro de 1882, durante 142 anos, a construção foi o primeiro reservatório de
água do Estado de Mato Grosso, comportando um milhão de litros. Atualmente, o
museu recebe mostras temporárias de artistas locais e do Pantanal.
A estrutura era de caixas d’água submersas, formadas por duas galerias
que recebia água retirada pela Hidráulica do Porto movida por máquina a vapor
do Rio Cuiabá. A distribuição da água ficava por conta dos canos de ferro
fundido, que embutidos no subsolo, redirecionava pelas bicas espalhadas na área
central da cidade. O abastecimento era direcionado aos mais de 20 mil
habitantes de Cuiabá, que naquela época, levavam a água em charretes, no lombo
de cavalos ou em baldes sobre a cabeça.
A nova cara
O projeto de restauração do Museu do Morro da Caixa d Água Velha é
resultado de um trabalho conjunto entre a o Instituto de Pesquisa de
Desenvolvimento Urbano (IPDU), pela antiga Companhia de Saneamento da Capital
(SANECAP) e Instituições Públicas Municipal, Estadual e Federal. O embasamento
histórico do projeto de revitalização advém da dissertação de mestrado em
História: “Água: Gota da Vida – Uso e Abastecimento no espaço urbano de Cuiabá”
da historiadora e jornalista Neila Maria Souza Barreto, realizado em 2005.
A restauração do Morro da Caixa D'Água Velha possibilitou, até o momento,
o acesso de 50 mil pessoas à arte desde sua inauguração, em 17 de novembro de
2007.
Localizado em cima de um morro, o museu fica na esquina da Rua Nossa
Senhora de Santana com a Rua Comandante Costa, no Centro da capital. O local é
aberto para visitação de segunda a sexta-feira das 8h às 17h, e nos sábados,
domingos e feriados das 9h às 17h. A entrada é gratuita.
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