Jefferson Oliveira
No dia da greve os ônibus ficaram vazios. Foto: Jefferson Oliveira |
Os
usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande sofreram com a
paralisação dos motoristas realizado no último dia 20. O Hoje Press foi
conferir de perto as dificuldades de quem depende do transporte coletivo neste
dia de paralisação. Fiquei incumbido de acompanhar o trajeto entre o
residencial Belita Costa Marques até o Centro da Capital.
Ao sair de casa logo cedo o que podemos observar foram os pontos de ônibus vazios. “O nosso bairro já carece de ônibus em dia normal imagina no dia da greve. Isso é uma vergonha e ainda querem falar em Copa do Mundo”, disse a moradora Maria Sebastiana Lopes, 50 anos.
Atualmente operam no itinerário em questão quatro ônibus. No dia da paralisação, nenhum circulando. Após duas horas e meia no ponto sem ninguém o jeito foi voltar. Por volta de 12h do dia da paralisação, em entrevista a uma emissora de televisão, o representante do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), informou que os ônibus já estavam deixando a garagem e voltariam a circular os 70% como determina a justiça.
Segundo informações que tivemos apesar da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, que determinou que fosse mantido 70% dos trabalhadores durante a greve, o que vimos foi a paralisação total de 100%.
Voltando a sina, cheguei no ponto às 13h40 e por lá fiquei até às 15:00 quando enfim veio o ônibus 540 Costa Marques / Centro. Entrei e presenciei o coletivo vazio. Quando chegamos na Avenida Doutor Meirelles que liga os bairros Tijucal ao Osmar Cabral um ônibus da empresa Norte Sul parado a frente com os pneus furados. O ônibus que eu estava servio de apoio. Cinquenta metros mais a frente a mesma situação. Tinha outro ônibus com o pneu furado e novamente desta vez no ponto final do bairro tijucal outro coletivo que teve os pneus furados.
Ao sair de casa logo cedo o que podemos observar foram os pontos de ônibus vazios. “O nosso bairro já carece de ônibus em dia normal imagina no dia da greve. Isso é uma vergonha e ainda querem falar em Copa do Mundo”, disse a moradora Maria Sebastiana Lopes, 50 anos.
Atualmente operam no itinerário em questão quatro ônibus. No dia da paralisação, nenhum circulando. Após duas horas e meia no ponto sem ninguém o jeito foi voltar. Por volta de 12h do dia da paralisação, em entrevista a uma emissora de televisão, o representante do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), informou que os ônibus já estavam deixando a garagem e voltariam a circular os 70% como determina a justiça.
Segundo informações que tivemos apesar da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, que determinou que fosse mantido 70% dos trabalhadores durante a greve, o que vimos foi a paralisação total de 100%.
Voltando a sina, cheguei no ponto às 13h40 e por lá fiquei até às 15:00 quando enfim veio o ônibus 540 Costa Marques / Centro. Entrei e presenciei o coletivo vazio. Quando chegamos na Avenida Doutor Meirelles que liga os bairros Tijucal ao Osmar Cabral um ônibus da empresa Norte Sul parado a frente com os pneus furados. O ônibus que eu estava servio de apoio. Cinquenta metros mais a frente a mesma situação. Tinha outro ônibus com o pneu furado e novamente desta vez no ponto final do bairro tijucal outro coletivo que teve os pneus furados.
O repórter Jefferson Oliveira acompanhou o dia dos passageiros que ficaram sem ônibus |
“Três homens em um carro estão parando ao lado dos ônibus no ponto e com uma faca estão furando os pneus e não querem que os ônibus circulem”, disse o passageiro Eduardo Nascimento, 19 anos.
A viagem pode prosseguir sem que o transporte tivesse seu pneu furado por terceiros. Após 43 minutos dentro do ônibus que começou a lotar cheguei ao destino que era o Centro. Ao desembarcar no ponto encontramos alguns passageiros ainda nervosos e outros mais calmos com a volta dos ônibus. Para Moysés de Oliveira, 34 anos, a reclamação foi o preço abusivo cobrado pelos moto-taxistas. “Hoje para ir para o serviço tive que pagar R$ 30,00 o dobro de dias normais, tudo em decorrência dessa greve”, disse.
Para Geyse Vieira, 27 anos, que trabalha no Centro agora com a volta dos ônibus
mesmo em quantidade reduzida o jeito vai ser esperar para não gastar mais
dinheiro.“Eu já paguei moto-taxi para vim para o serviço e foi caro, agora não
pagarei novamente, espero o ônibus mesmo que venha lotado ou demore”, concluiu.
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