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Éder deve chegar à Cuiabá nesta sexta. Foto: Reprodução/Mídia News |
O Ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assinou ainda na noite de quinta-feira
(29) o alvará de soltura informando sobre a revogação da prisão do
ex-secretário Eder de Moraes Dias. O alvará foi despachado para o Departamento
de Polícia Federal e logo depois para o Centro de Detenção Provisório da
Papuda, localizado em Brasília (DF), para cumprimento de decisão judicial.
A revogação da prisão de
Eder Moraes foi decidida na tarde de quinta-feira, mas um mandado de prisão
expedido pelo juiz juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider,
impedia cumorimento da decisão. A expectativa é que Eder Moraes desembarque em
Cuiabá ainda nesta sexta-feira (30).
Para conseguir revogar a
prisão de Eder Moraes, entre outros argumentos, a defesa, feita pela banca
composta pelos advogados José Eduardo Alckmin, Paulo Lessa e Fábio Lessa,
alegou que o réu não apresenta risco as investigações, uma vez que sempre
colaborou com a Justiça quando requisitado.
O ministro Dias Toffoli
determinou que Eder Moraes está proibido de deixar o país pelo período de três
meses. Ele também teve de entregar seu passaporte as autoridades e ainda está
impedido de manter contatos com os investigados pela operação Ararath, entre
eles a própria esposa Laura Tereza Dias Costas.
O ex-secretário foi preso na
manhã de terça-feira (20) pela Polícia Federal durante a quarta fase da
Operação Ararath, da Polícia Federal (PF). Eder Moares é um dos principais
acusados de integrar um esquema milionário, envolvendo o mais alto escalão
político e empresarial do Estado de Mato Grosso.
Já é réu
O juiz Jefferson Scheineider
acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e tornou Eder Moraes réu
pelo crime de lavagem de dinheiro. Conforme a denúncia assinada pela
procuradora Vanessa Scarmagnani Zago, o ex-secretário incorreu por 14 vezes na prática
de operação de instituição financeira, sem autorização ou mediante autorização
obtida com declaração falsa, inclusive com distribuição de valores imobiliários
ou de câmbio; ele também é acusado, nove vezes, pela prática do delito de
ocultar, ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de infração penal.
Fonte: Olhar Direto
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