domingo, 11 de maio de 2014

O primeiro dia das mães a gente não esquece

Mamãe do Miguel
 Estou realizada. Hoje é meu primeiro dia das mães! Sou grata, primeiramente a Deus, por poder colaborar com a criação divina. O dom da vida é algo no mínimo curioso. Lembro que quando descobri a gravidez me senti insegura. Fui tomada por um grande medo. Receio de não conseguir amar, cuidar e educar meu filho.

Hoje esses sentimentos se transformaram em amor. Amor esse que não consigo mensurar, e que com certeza, explodiu em uma dimensão maior com o nascimento do meu primogênito. É aquele amor que consegue se doar integralmente pelo outro sem pedir nada em troca. Se eu parar para pensar na minha vida, não consigo imagina-la sem meu filho.

Ser mãe é renúncia. Mortificação diária e sem volta. O caminho que eu quero e desejo para toda mulher. Só a mãe abre mão das noites de sono, das diversões momentâneas, da vaidade e de muitas outras coisas, por seus filhos. Só elas conseguem compreender esse amor e se entender quando o assunto é esse: filho.

Família Guedes Cardoso
Foto: Diga Chis
Meu menino tem quase três meses de vida. Miguel: quem como Deus? Ninguém como Deus. Seu nome já estava escolhido antes mesmo de existir. Meu filho é um meninão. Nasceu com quatro quilos e cinquenta gramas. Me apaixonei quando o vi! A primeira noite acordada foi ainda no hospital. Ele não chorava e se comportou bem, mas eu tinha necessidade de contempla-lo enquanto ele dormia.

Descobri, ainda ao longo da gestação, que para ser mãe é preciso passar por alguns estágios. As noites em claro, por exemplo, começam quando o bebê está na barriga! Fui preparada para recebê-lo. Minhas noites, nos últimos meses de gravidez, foram bem agitadas e hoje compreendo os sinais que eram enviados por meu filho. 

Mãe que é mãe espera com paciência. Eu esperei meu filho por 41 semanas e dez horas intensas de trabalho de parto. Foram os momentos mais felizes da minha vida. Lembro-me de cada contração, chute, dor, medo, alegria, e confesso, passaria por tudo novamente.


Miguel - 9 dias
Foto: Diga Chis
A simples troca de olhar entre mãe e filho durante a amamentação é outro momento que não tem preço. É... eu nasci para ser mãe. Cheguei à conclusão que essa será minha eterna prioridade. Eu renasci no meu parto. Tornei-me mãe! Uma leoa pronta para atacar e muito feliz por lamber a cria que tem.

Os medos e inseguranças que sentia quando descobri que estava grávida, há quase um ano atrás, ainda existem. São superados diariamente em cada desafio e quando olho para trás vejo quão pequenos eles são diante da fortaleza que há em ser mãe.


Simone Guedes, esposa, estudante e mãe do Miguel.

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