Falha de segurança leva governo a emitir alerta. Foto: Reprodução internet |
O Departamento de Segurança
dos Estados Unidos emitiu um alerta nesta segunda-feira pedindo aos americanos
que evitem utilizar o Internet Explorer, navegador da Microsoft, para acessar a
web. No fim de semana, a companhia detectou uma falha considerada grave no
browser que compromete a segurança dos usuários. A falha atinge desde a 6ª até
a 11ª edição do navegador. Ataques limitados e dirigidos, ocorridos graças à
falha, foram identificados pela empresa.
"Um hacker poderia
criar uma página da internet para explorar essa vulnerabilidade e roubar
informações por meio do Internet Explorer", explicou a Microsoft em um
blog especializado em segurança. A falha também atinge usuários brasileiros.
Ao site da Revista VEJA, a
empresa esclareceu: "Neste momento estamos conscientes das limitações e
possíveis problemas. Encorajamos os clientes a seguir as orientações de
segurança para amenizar eventuais ocorrências enquanto uma atualização é
finalizada." Ou seja: usuários brasileiros também devem evitar usar o
navegador até que a falha seja corrigida.
A empresa de segurança
virtual FireEye, que alega ter descoberto a falha, afirma que hackers tentam
utilizar o problema para uma campanha denominada "Operation Clandestine
Fox", cujo objetivo é atacar grandes corporações e usuários domésticos.
As pessoas que utilizam
versão XP de Windows podem ser particularmente afetadas pelo problema, já que a
companhia encerrou no mês passado as atualizações de segurança automáticas do
software. Segundo a consultoria NetMarketShare, cerca de 55% dos PCs de todo o
mundo utilizam alguma versão do IE.
A falha no navegador IE foi
descoberta logo após outra brecha na segurança de dados criptografados,
denominada Heartbleed, chamar a atenção de especialistas em nas últimas
semanas. O problema permitia a hackers recuperar das memórias de servidores
dados fornecidos durante conexões seguras realizadas a partir de páginas
identificadas pelo ícone de um cadeado.
Fontes: Veja e France-Presse
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